Dei de cara na esquina do mundo.
Entrevi pela fresta do escuro um resto de luz,
projéteis lunares.
arte bruta, tato cego, desejos mudos, ecos surdos.
Pontes seculares entre homens e deuses atravessada
Em segundos passos.
Onde estão meus paços?
Onde andarão? Ocuparão que lugar?
Agora são rastros dos sapatos de outrem,
buracos negros e requiéns de estrelas.
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