Escorro diamantes imprecisos
Do leito da trilha.
Lágrimas índias da tribo Makusi
Minha cintura vale mais!
Makunaima passou pelo meu ventre
Fez morada ali
Subiu a Serra Grande e ventou a
Cruviana
Assustou seus irmãos que tinham
inveja
De sua pele castanha
Mas não esqueceu que seu azul se
confunde com o olhar de outro céu,
Que seu Branco são areias de outro
rio
Ensinei que são meus cabelos que
enegrecem a noite
Embalam o sono da rede do curumim
Deixei que brincasse com meus
colares
Ao longo da Ponte Laranja
Do céu é mais bonito o espetáculo
dos homens
Na terra de Makunaima
Sou índia Makusi
Sou filha e mãe de Roraima.
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