quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Macon-panhia





Entre um acorde e o rio.
Como um gato, só.
Como um abiu.
Nunca gostei de mulher.
Inverno sem frio...
Baforada em melodia.
Viro a cara.
Não quero inalar seu verso em psicodelia.
Então namoro o chef.
Ele se embrenha na cozinha
Me trai com a Gastronomia
Entre as panelas...
Esqueci que eu que sou a concubina...
Difícil administrar duas mulheres.
E aí fico aqui...
Em macon-panhia
Num poema eventual
Nesse inferno de poesia
Só, rio, só com o rio.
Só rio  do poeta em condicional.

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