O não se me nega a sair pela boca.
Quantos porvires irei sustentar na íris até que me leia
até pelo inverso?
Mundos desconexos se entrelaçam pelas coxas,
meu ego se entrega pelo umbigo nessa conversa surda.
Nego o negro e o escuro no mais profundo e singelo esgar de riso.
Os amantes são meninos e a vida uma mulher despeitada
a quem recuso meus seios a troco de nada.
E o não se me nega a sair pela boca.
Palavra pouca também faz verso para os claripoetas
ao poente que de contente se exaspera.
Mas o não se me nega a
sair pela boca e continuo a dizer rouca, sim.
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