quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PESCADOR

Ondula o diafragma
sobre a negra vaga
das solidões oceânicas.
É profundo o escuro
preso na retina do anonimato.
Tantos atos afogados
No repuxo das pulsões
Sem farol nem barco.
Ô pesca dor, ô pesca dor!
Já não há porto!
Ô pesca dor, ô pesca dor!
É o mar, é Omar!
É o corpo, é o corpo!
É o mar, é Omar!
Está morto! Está morto!
À deriva no conforto
da negra vaga das solidões
oceânicas.

6 comentários:

  1. Sentir-se a deriva é um estado que vago que navego, morrer é concreto, pois não há porto, viver sera preciso? parabéns.

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    1. Viver não é preciso, entretanto necessário... Obrigada, Ney Agostinho.

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  2. Prontinho pra sair cantando... Lindo MESMO! Tava sentindo falta dos seus posts. Beijos. Mi

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    1. Oi Mi! Com a Semana de Letras acabei não tendo tempo nem cabeça para escrever, mas agora, espero que tudo volte ao normal. Bjockas e saudades ;***

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