Eu vô pra macumba,
Eu vô pru candomblé!
Quarqué uma que truxé
Esse nego pru que dé e vié!
Vô falá cum orixá
Cum Iemanjá que tamém é muié,
Prá trazê esse nego
Bem rente nus meus pé!
Vô tumá banho de chêro,
De arfazema, de cuité,
Vô fazê os beiço preto
de bebê tanto mé!
Vô pulá sete maré,
Vô rezá uma reza forte,
A mais forte que tivé,
Eu vô fazê o que eu pudé
Pra tê esse nego nus meus pé.
E aí quando ele vié,
Cheio de dengo e rapapé,
Aí eu vô dizê:
Pode dá nu pé seu nego,
Agora sô eu que num mais qué!
Que lindeza de texto Sony. Um abraço!
ResponderExcluirChesco, seu lindo! Obrigada por me ler!!! :)
ExcluirQue marvadeza, quer de volta só pra chutar a bunda?? hehe
ResponderExcluirhahaha.... Num é?!
Excluirmeus parabéns!!! a sua poesia é muito boa! me encantei com essa, em particular... :D
ResponderExcluirótima!
hahahaha
:D, brigada!
Excluire olha que ela ainda pode virar um samba-macumba dos melhores!!! :D
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